"Espaço Mulher", um ponto de encontro para discutirmos questões femininas...

22 de abril de 2013

Ponto de Vista



Pode parecer bobagem escrever sobre isso...mas depois de um episódio que aconteceu hoje, me veio o desejo de escrever sobre esse tema: Ponto de vista.
Pode ser traduzido como Opinião, Interpretação, visão ou abordagem, mas o ponto chave dessa postagem é mostrar que as pessoas tem diferentes pontos de vista, mas só respeitam o seu.
Nesse mundo egoísta que vivemos cada um tem sua forma de ver a vida, mas quando eu vejo de forma diferente, sou vista como errada por aqueles cuja opinião difere da minha.
Falta respeito!
Sim, o que falta é respeito pela opinião dos outros. Pra uma pessoa está certa, ela tem que pensar e agir igual a mim? serei eu então, padrão de conduta para os demais?
E quando não agem conforme o que penso eu fico com raiva do outro, estou certa também? na minha opinião pode ser que sim, mas na do outro que pensa diferente de mim, não.
Muitas pessoas abnegam de suas vidas para viver conforme a opinião alheia.
Falta-lhes: opinião própria, decisão, originalidade, criatividade, auto-confiança.
Em excesso, possuem: insegurança, baixa auto-estima, frustração, inveja.
Devemos ter opinião própria e buscar sabedoria e humildade em Deus, pra que não sejamos soberbos na defesa do nosso ponto de vista, mas ser capaz de voltar atrás ao reconhecer que estamos errados; Todavia, devemos ter firmeza nos nossos propósitos, pra não desistir dos nossos sonhos e objetivos tão somente porque alguém não concorda com eles.
Analise e reflita! Se os teus propósitos merecem a benção de Deus, Siga em frente e não desista dos seus sonhos!
Defenda o seu, mas respeite o meu ponto de vista!

"Não é que você seja diferente, mas é que ninguém consegue ser igual a você."

4 de setembro de 2012

Para que serve uma relação?


 Recebi um e-mail de uma amiga contendo esse texto do Dr. Dráuzio Varela; achei interessante e resovi postar aqui no blog.













  Para que serve uma relação?

"Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com
outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para
ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar,
pregado.
......Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema
de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você
prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país
distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum
dos dois se incomode com isso.
  ......Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a
se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de
cara lavada e bonita a seu modo.

  ......Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem
amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar
as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os
dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.

  ......Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro
num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de
melancolia, e cobrirem corpo um do outro quando o cobertor cair.

  ......Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro ao
médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa
de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o
mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois."
 ( DRAUZIO VARELLA)

5 de agosto de 2012

Dia da Vovó

No dia 22 de Julho, levei um grupo muito especial para um passeio no Parque das Dunas, em Natal/RN, cidade onde moro.
Trata-se dos idosos da nossa igreja(IASD Igapó) pois estávamos em comemoração ao dia dos avós e aproveitamos para promover um evento que fizesse o idoso se sentir valorizado.
Cantamos, fizemos a meditação matinal e oramos; subimos no ônibus com destino ao Parque das dunas, um lugar agradável, cheio de árvores...sombra e água fresca.
Chegando lá, tivemos uma aula de alongamento ao som instrumental da bela música adventista, ministrada pela minha amiga, Geisi Moreira, professora de educação física da escola adventista do Natal, muito criativa e talentosa.
após a aula, fizemos um lanche delicioso(Frutas, pão de queijo, bolo e suco natural das frutas típicas aqui do nosso lindo Nordeste.
Para finalizar com chave de ouro, as nossas vovós mostraram que podem e gostam de fazer trabalho missionário, distribuindo o livro a Grande Esperança aos transeuntes do Parque. Distribuímos 657 livros a grande esperança no total.
Foi uma manhã muito agradável!
Não Posso deixar de agradecer ao meu esposo Gilson que transportou as vovós que tinham dificuldade, para ir no ônibus; também agradeço a minha amiga Valdira Soares, Diretora do Ministério da Mulher da Missão Nordeste e  a Goretti Barros que doaram os livros para serem distribuídos; as minhas amigas Rute, Mírian, Vírgínia Peixoto, Rosângela Lobato, Ana Oliveira, ao irmão Aristides: Vocês foram D+!
Meu agradecimento à IASD Igapó, que sempre tem apoiado os meus projetos.
A recompensa eu recebi ao contemplar o sorriso da irmã Moça... ao receber a benção da irmã Luzia, grata pelo passeio...a alegria da irmã Dorinha, normalmente séria...a descontração da minha sogra que raramente sai de casa...,foi muito bom ver aquelas vovós voltarem a ser crianças se divertindo, lanchando, passeando e trabalhando pra Jesus.


Obrigado Senhor pela motivação que me dás e pela esperança de reencontrar os meus pais!

21 de fevereiro de 2012

O CASAMENTO NÃO MATA O AMOR

li esse texto no blog do Amilton Menezes e decidi publicar aqui no nosso espaço...vale apena  ler e refletir.
"O que faz o amor durar? O texto é de Annete Bowen e as dicas que ela oferece, todas elas aplicadas em seu próprio casamento, são simples, porém eficientes. Uma leitura que vale apena ser desfrutada até o final. Seu casamento não merece?
Tenho uma amiga que está se apaixonando. Ela afirma honestamente que o céu está mais azul; tem notado a suave fragrância das flores ao lado de sua garagem, embora antes passasse por elas sem parar; e Mozart a leva às lágrimas. Em resumo, a vida nunca foi tão excitante. “Sou jovem, novamente!” diz ela de maneira exuberante. Tenho de admitir que o rapaz deve ser melhor que as clínicas de emagrecimento. Ela já perdeu sete quilos e está parecendo uma modelo de capa de revista.
Enquanto minha amiga delira com seu novo romance, dei uma investigada no meu velho amor. Meu marido, Scott, ainda não teve a crise da meia-idade, mas é candidato a tê-la. As entradas em seu cabelo estão se acentuando, e já ganhou sete quilos. Antes ele era um corredor de maratonas, feito só de músculos e nervos, e agora corre somente nos corredores do hospital. Seu corpo mostra os sinais de longas horas de trabalho e excesso de açúcar. No entanto, ele ainda consegue me lançar um cativante olhar do outro lado da mesa do restaurante que me faz desejar pedir a conta imediatamente e ir direto para casa.
Meu natural brilho já diminuiu um pouquinho depois de 16 anos. Posso ficar com uma ótima aparência quando julgo necessário, mas não penso duas vezes em andar pela casa com meu velho abrigo largo e com as meias de lã cinza do meu marido.
Minha amiga perguntou-me: “O que faz este amor durar?” Eu lhe disse que iria pensar em sua pergunta.
Examinei todas as razões óbvias: dedicação, interesses partilhados, abnegação, atração física, habilidade de nos comunicarmos; contudo, encontrei outras. Por exemplo:
DIVERSÃO – Temos momentos engraçados espontâneos. Um dia, enquanto estamos na mercearia, dividimos a lista e depois saímos correndo para ver quem pegava as coisas e chegava ao balcão para pagar primeiro. Fizemos do jantar que nós dois preparamos juntos uma obra de arte. Mesmo lavar louça juntos pode ser uma coisa fabulosa. Apreciamos o simples fato de estarmos juntos.
PEQUENAS SURPRESAS – Certa vez, quando cheguei do trabalho havia um bilhete na porta da frente. Esse bilhete me levou a outro, e depois a outro, até que – depois de muitos bilhetes cheguei ao armário embutido. Abri a porta e encontrei Scott segurando um “pote de ouro” (minha chaleira) e o “tesouro” (um presente embrulhado). Ele ficou se escondendo ali durante uma hora, pulando de volta para o armário cada vez que ouvia passos na escada. Desde então, sempre deixo bilhetes para ele no espelho ou coloco pequenos presentes em seu travesseiro.
COMPREENSÃO – Eu compreendo porque ele tem de jogar basquete com os amigos regularmente. E ele entende por que, mais ou menos uma vez ao ano, eu preciso ficar longe da casa, do telefone, das crianças – e mesmo dele – para encontrar minhas irmãs em algum lugar e passar alguns dias com elas, descontraidamente.
PARTICIPAÇÃO MÚTUA – Não apenas partilhamos as contas a pagar, as preocupações do lar, os fardos da paternidade e da cozinha – partilhamos também ideias. Scott chegou de um congresso médico e me presenteou com um volumoso clássico histórico. Fiquei feliz ao ouvi-lo dizer que lera o livro no avião. Esta confissão veio de um homem que ama ficção científica e histórias policiais. Ele o leu porque desejava estar apto a partilhar comigo ideias sobre o livro após minha leitura.
ABERTURA – É confortante saber que posso dizer à garçonete: “Traga-me apenas um garfo, por favor. Quero só um pedacinho da sobremesa dele”. Sei que ele permite que eu tire um pedacinho. Se Scott realmente quer cada pedacinho da sua sobremesa, sei que ele vai dizer: “Desculpe, mas peça uma para você!” E se ele não quer dividi-la, não fico ofendida.
PERDÃO – Quando sou muito barulhenta e bagunceira nas festas e deixo nós dois envergonhados por não saber quando calar a boca, Scott me perdoa. Ele sabe que não posso resistir a um bom monopólio da conversa. Eu o perdoei também quando ele chegou em casa e disse que havia perdido parte de nossas economias na bolsa de valores. Dei-lhe um abraço e disse bravamente: “Tudo bem. É apenas dinheiro”.
SENSIBILIDADE – Sei como não ficar censurando-o por chegar tarde quando ele vem do hospital com uma certa expressão nos olhos; certamente foi um dia pesado. Numa ocasião ele entrou pela porta com aquela expressão de cansaço nos olhos. Depois de ter passado algum tempo com as crianças e ter jantado, pergunte-lhe: “Que aconteceu?” Ele me contou sobre uma senhora de 60 anos que havia tido um derrame. Apesar de todo o esforço que fizera durante quatro horas, ela ainda estava em coma.
Quando ele voltou ao quarto do hospital para vê-la, chorou ao ver o marido daquela senhora, em pé a seu lado, acariciando a mão dela. Scott chorou novamente ao me dizer que achava que aquela mulher não ia sobreviver. E como iria ele dizer ao homem que havia sido o esposo dela por quarenta anos que provavelmente ela nunca se recuperaria?
Fiquei emocionada. Porque ainda há pessoas que estão casadas há quarenta anos e porque meu marido ainda se comove e se preocupa, mesmo depois de 16 anos de atividades hospitalares.
CONHECIMENTO – Sei que Scott colocará sua roupa para lavar com vergonha do incômodo que causa toda noite; sei que ele estará sempre atrasado para a maioria dos compromissos; que deixará o jornal espalhado pelo chão três vezes em cinco; e que vai comer o último doce da caixa. Ele sabe que durmo com um travesseiro em cima da cabeça; que estou sempre nos trancando fora da casa ou do carro; que sempre tenho um chilique antes das férias; e que eu também vou comer o último doce da caixa.
Acho que nosso amor perdura porque é confortável. Não, o céu não é mais azul – é simplesmente de um matiz familiar. Não estamos notando muitas coisas novas sobre a vida ou sobre o outro, mas gostamos do que já notamos e tiramos proveito de reaprender isso. A música ainda tem significado porque conhecemos as harmonias. Não nos sentimos mais totalmente jovens.  Já experimentamos muita coisa que contribuiu para nosso amadurecimento e sabedoria, que já cobrou seu tributo sobre nossos corpos, e que criou nossa caixa de memórias entesouradas.
Espero que tenhamos obtido o necessário para fazer nosso amor perdurar. Quando eu era jovem e noiva, mandei gravar na aliança de Scott este verso de Robert Browning: “Envelheça comigo!” Estamos seguindo essas instruções."
(Fonte: Vida e Saúde, 11-1994)